…we go north, is Thanksgiving!

…we go north, is Thanksgiving!

 

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…companheiros, só esta foto, é que vai com legendas em português, o resto vai tudo em inglês, desculpem, mas a nova geração agradece!

 

When all the leaves are off the boughs, 

and nuts and apples gathred in,

 

and cornstalks waiting for the cows,

and pumpkins safe in barn and bin,

 

Then Mother says, “My children dear,

The fields are brown, and autumn flies,

 

Thanksgiving Day is very near,

And we must make thanksgiving pies”!.

 

Gobble, gobble, gobble,

Thanksgiving Day is near,

Gobble, gobble, gobble,

What is it that I hear?

 

Gobble, gobble, gobble,

What is that I see,

Gobble, gobble, gobble,

It’s a turkey near the tree!.

 

Gobble, gobble, gobble,

He,s orange and brown and red,

Gobble, gobble, gobble,

Put a hat upon his head!.

 

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Tony Borie, November, 2014.

…o nosso Combóio!

…o nosso Combóio!

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…quando jovens, todos tivemos “o nosso combóio”, ou pelo menos, o combóio da nossa preferência, nós, vivendo numa aldeia perdida da Beira Litoral, numa região pouco povoada, onde só por volta do ano de 1907, começou a ser construído, um caminho de ferro.

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…era a partir de Espinho em direcção a Oliveira de Azeméis, com um percurso muito acidentado, tudo feito com muito trabalho físico, onde a pá, a picareta ou a vagoneta, removiam terra, pedra ou cascalho das pequenas montanhas, para colocar nos vales ou terras alagadiças!.

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…levando à construção de numerosas curvas, e claro, à opção pela “via estreita”!.

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…trabalhando arduamente, um ano depois, procediam à sua inauguração e, talvez com bons resultados financeiros, pois  por volta do ano de 1911, resolveram estender a exploração desta linha mais para sul, em direcção a Albergaria-a-Velha!.

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…aproximavam-se da minha aldeia do Vale do Ninho d’Águia, onde, quando viémos a este mundo, já lá passava “o nosso combóio”, que tinha o bonito nome de “Ramal de Aveiro”,  que umas vezes era rude, feio e até “incendiário”, quando, principalmente no verão, as “fragolas” em chama viva, que saíam da sua chaminé, faziam com que a “tia Gracinda”, gritasse em plena força dos seus pulmões, “maldito, que me vais queimar outra vez a cabana da palha”!.

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…mas “ele” avisava, principalmente, quando “roncava” pela encosta acima, a caminho da montanha, virado ao norte, em alguns dias de calor sufocante, quando não fazia chuva ou nevoeiro e, cujo projecto, foi oficialmente aprovado no ano de 1909, sendo inaugurado uns anos depois, em 1911, juntamente com o pequeno troço, entre Albergaria-a-Velha e Sernada do Vouga, cuja pacata localidade, foi escolhida para o entroncamento com a linha Espinho-Aveiro!.

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…portanto o nosso “Ramal de Aveiro”, a que hoje chamam, “Linha do Vouga”, e eu com muito carinho chamo o “o nosso Combóio”, foi aberto à exploração no ano de 1911,  em “bitola métrica”, unindo aldeias e populações perdidas, entre a cidade de Aveiro e a pequena, mas acolhedora  localidade de Sernada do Vouga, onde, entre outras coisas, era o nosso “relógio”, não só para nós, como para os habitantes de todo o vale, onde existia a nossa aldeia do Ninho D’Águia, pois era “ele” que marcava as horas e, “ele” sabia disso, pois apitava, quase todos os dias à mesma hora!.

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…setenta anos depois, fecho os olhos e estou a vê-lo, rolando sobre a encosta do vale, fazia parte do cenário, do vale da aldeia do Ninho D’Águia, o maquinista a “apitar” a nosso pedido, quando fazíamos caminhadas, pela sua linha, que na altura era proibido!.

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…íamos na companhia do “piloto”, o nosso cão fiel e amigo, que já tinha conhecido outros donos, tal como “o nosso combóio”, pois dizem que pertenceu até ao ano de 1947 à companhia do Vale do Vouga, propriedade da “Compagnie Française pour la Construction et l’Exploitation des Chemins de Fer à l’Etranger”, depois à CP, e actualmente é da responsabilidade de uma companhia moderna, a que chamam, “Refer”.

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...”o nosso combóio”,  também nos “falava” todos os dias, por volta das seis horas da manhã, quando nos acordava, com o seu som ensurdecedor e,  a nossa mãe nos dizia, “tudo a pé, já são seis horas”, !. Era “amigo”, quando todos os anos no mês de Julho, nos levava, desde a estação da vila de Águeda, por entre planícies alagadiças e milharais, com aqueles bancos em madeira, que não eram lá muito confortáveis, mas nós adorávamos, atravessáva-mos uma ponte de ferro, um túnel, tudo isto, até à estação da cidade de Aveiro, sempre com a recomendação de, “não ponhas a cabeça de fora da janela, pois vais ficar todo sujo”, onde tomávamos a camioneta, verde e amarela da Auto Viação Aveirense, que fazia a carreira “Aveiro Estação – Costa Nova”, que para nós era simplesmente a, “camioneta da Costa Nova” que também atravessava algumas pontes em madeira, sobre alguns canais da ria!.

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…os “carrilanos”, tratavam a sua linha com carinho, nós andando por ali, também ajudávamos, indo buscar água para eles, a uma fonte que por lá havia!.

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…em troca, dávam-nos alguns “pregos” com datas, onde já tínhamos uma excelente “colecção”!.

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…era “proibido” circular pela linha, nós adorávamos fazê-lo, não só circulando, como nos sentáva-mos na areia ou pedras que a formavam e, encostando a cabeça aos carris, ouvindo, que o combóio, vinha perto!.

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…foi o “o nosso Combóio”, que nos levou para a cidade de Aveiro, começando a cumprir o serviço militar obrigatório na altura e, já no então Ultramar Português, fazendo parte do horroroso conflito que o então governo de Portugal mantinha com os diversos grupos de libertação, organizados e armados, que lutavam pela independência  dos seus territórios, recebi a notícia de que “o nosso combóio”, não tinha resistido à chuva e mau tempo, que por vezes se fazia sentir, no vale da aldeia do Ninho D’Águia e, despenhou-se pela encosta abaixo, vendo uma foto, num jornal da época, logo reconheci a locomotiva, que era  a “número tal”,  a mais potente, que fazia um barulho ensurdecedor, quando circulava rumo ao norte, montanha acima, fazendo os animais, no curral da nossa velha casa, fazerem um barulho, que não era norma!.

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…hoje, já não existe “o nosso combóio”, são tudo máquinas, guiadas pelos computadores, cujo apito é quase sempre de “aflição”, ruidoso, que ninguém gosta de ouvir, mas, vamos recordar “o nosso combóio”, tal como se ainda por lá andássemos, vamos sonhar, vamos fazer uma vajem imaginária, no “nosso combóio”,  saindo de Sernada do Vouga, até à cidade de Aveiro, com toda a certeza que me vai “escapar” muita coisa, mas cá vai!.

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“É manhã, estamos no ano de 1956, olhamos o relógio da estação de Sernada do Vouga, são 9h20, o ambiente é encantador, repleto de movimento, ainda não chegou o comboio de Espinho, que vai continuar para Viseu, pelo cais da estação avistam-se caixotes e outras mercadorias, assim como algumas pessoas, andam atarefadas, trazem sacas pela mão, dois homens conversam, um traz o guarda chuva pendurado no pescoço, entre a samarra e o seu corpo, uma senhora traz um garoto pela mão, com ranho no nariz, que procura largar a mão da mãe e fugir para o norte, onde um pouco distante, estão as oficinas do Caminho de Ferro, algumas locomotivas estão em reparação, há carvão espalhado pelo chão,  muito fumo e cheiro a carvão queimado,  diversas rimas de traves de madeira, alguns carris, tanto novos, como já usados, um pouco ao lado das oficinas, sobre carris, estão umas tantas carruagens, típicas do Vale do Vouga, ainda com varandins, “mistas de primeira e terceira classe”, de “terceira classe e com furgão”, ou de apenas “terceira classe”

Uma locomotiva, às vezes apitando, faz manobras, um homem de bandeira vermelha na mão, faz sinais, de vez em quando circula na locomotiva, agarrado ao barandim,  estão a formar o combóio, que vai ser puxado por uma locomotiva a vapor, ligeira, da série E93,  de rodados 2-6-0T, que foi construída em 1910 pela Orenstein & Koppel e foi pertença original do Vale do Vouga, são locomotivas muito apreciadas por serem de construção ligeira, com bom desempenho nos arranques e velocidade de ponta. 

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…o combóio, que está a ser preparado, é composto por um vagão tipo, Vale do Vouga, dos abertos de dois eixos com capacidade até 10 toneladas!.

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…três vagões também tipo Vale do Vouga, cobertos de dois eixos, também com capacidade até 10 toneladas, outro semelhante ao primeiro, uma carruagem Vale do Vouga, de varandins de terceira classe e furgão e, na rectaguarda outra Vale do Vouga, das transformadas de primeira e terceira classe!. 

O maquinista, sujo de carvão na cara, diz ao homem da bandeira, para colocar mais duas carruagens, tipo Vale do Vouga, de varandins de terceira classe e furgão, ao que ele responde, que só os combóios do início da manhã ou do fim da tarde, são mais reforçados, com três ou até quatro carruagens. 

A locomotiva a vapor E93, puxando já o combóio completo, vai encher o reservatório de água, está ligada, faz barulho ao travar, ajustando-se debaixo do enorme cano, que vem do depósito da água, o maquinista, saindo do seu posto de comando, é que faz toda esta operação, vendo o reservatório cheio, volta de novo ao seu posto de comando, acelera um pouco, sai muito vapor de ambos os lados da locomotiva, o que faz o homem da bandeira gritar palavras obscenas, dirige-se para o cais da estação, pronta a sair com o combóio número 926 das 10h17, que vai fazer a ligação de Sernada do Vouga à cidade de Aveiro.

Parou uns minutos no cais da estação, nós, juntamente com outras pessoas entrámos, os homens de serviço na estação carregam alguma mercadoria, o chefe da estação apita, dando o sinal, o 926, das 10h17, põe-se em movimento. Com esta leve composição, não mais de 100 toneladas, a E93 não desilude, claro, e lança o comboio em grande parte do percurso a 40 km/h.

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…uns poucos de minutos andados, levantando-nos do banco de madeira envernizada, descendo a enorme correia de cabedal, que segura a janela da carruagem, quando atravessávamos a ponte rodo-ferroviária, com um único tabuleiro atravessando o rio Vouga, vimos ficar para trás o complexo ferroviário de via estreita, na localidade de Sernada do Vouga, rodeada de um casario, com um cenário verdadeiramente encantador!  

À nossa esquerda,  vemos, desactivado, o pequeno ramal de “Sernada do Vouga – Areias”, que descia da estação em direcção ao rio Vouga para a partir dali se extrair areia em direcção à restante rede ferroviária.

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…um pouco à frente, a linha transpõe o Vouga através de uma imponente ponte rodo-ferroviária (ponte de Jafafe) em alvenaria com sete tramos que perfazem um total de 173 metros, depois vem uma passagem de nível, bastante movimentada, nas povoações de Jafafe de Cima e de Baixo. Continuando, com um cenário de montanha e rio, o combóio faz uma curta paragem, na estação de Macinhata do Vouga, que tem duas linhas de agulhas talonáveis e um grande barracão de arrumações ferroviárias, logo a seguir surge o apeadeiro de Carvalhal da Portela, com a plataforma do lado direito e, novamente contendo apenas uma placa indicando o seu nome. 

Agora surge um viaduto de 23 metros sobre o ribeiro do Marnel, alguns campos de milho e de linho, até encontrar o apeadeiro de Valongo do Vouga, a seguir, atravessamos  uma passagem de nível com guarda, numa zona vinícola, onde a linha sobe uma pequena montanha, fazendo a locomotiva E93, usar quase toda a sua força até ao apeadeiro da Aguieira, subindo “o nosso combóio” sempre, até à cota mais elevada do Ramal de Aveiro, a 72 metros, na estação de Mourisca do Vouga, com duas vias.

Agora é a descer, passamos a passagem de nível da aldeia de Alagôa, um pouco mais abaixo, surge a aldeia do Vale do Ninho D’Águia, onde nascemos, onde o combóio segue com alguma velocidade, apitando, como sempre, saudando os vizinhos e acordando as ovelhas no curral da nossa velha casa, transportando as suas 100 toneladas, dando uma curva um pouco apertada, antes de chegar à estação de Águeda, uma estação intermédia de relevância do Ramal de Aveiro. Esta estação tem três linhas, duas delas com agulhas talonáveis, entrando na mais à direita e, a máquina pára junto ao depósito, para encher o reservatório de água. Vê-se muita gente por aqui, claro, o combóio é um motor de desenvolvimento económico desta região. 

Ia dentro horário, pois aumentou a velocidade na descida do vale, da aldeia do Ninho D’Águia, portanto fez uma paragem não superior a cinco minutos e, o chefe da estação, fardado rigorosamente,  com um boné branco, ao lado de dois “carregadores”, também fardados, cigarro ao canto da boca, junto de um carro de duas rodas, com um casaco de cutim azul, também com um boné já um pouco “coçado” na cabeça, dá autorização de partida ao 926, que saiu de Sernada do Vouga, às 10h17. 

Logo a seguir vêm os apeadeiros de Oronhe, Casal de Álvaro e Cabanões, onde apenas uma placa indicam o seu nome, começamos a ver o rio Águeda, seguimos em muitos locais ao seu lado, surge o apeadeiro de Travassô,  o combóio, segue nos seus 40 km/h, mas creio que às vezes aumenta a velocidade, vai resistindo a algumas curvas mais apertadas, no interior do combóio, com os seus bancos de madeira quase todos ocupados, algumas sacas pelo chão, crianças gritando ao sabor do vento, que entra pelas janelas, vamos numa carruagem de terceira, mas alguns dizem que é de segunda, após uma dessas curvas, surge uma ponte metálica, de 64 metros que transpõe o rio Águeda, afluente do Vouga, que passa a  poucos metros dali. Olhando para a esquerda, vemos planície de campos, alguns alagadiços, para a esquerda uma montanha de pedra vermelha, tudo antes de entrar num túnel, que é talhado num impressionante esporão da falésia vermelha e, tem um total de 74 metros.

Estamos na estação de Eirol, próximo da “Ponte da Rata”, que cruza o rio Águeda, onde alguns pescadores tentam a sorte na pesca da carpa e do pimpão, que são abundantes neste rio, a estação, tem duas vias para cruzamento, também com agulhas talonáveis, entramos na da direita, enquanto esperáva-mos pelo combóio que vinha de Aveiro, que se havia de cruzar com “o nosso Combóio”, nesta estação, os ferroviários de serviço aproveitavam para verificar o  estado da máquina, nomeadamente o estado de lubrificação dos rodados. 

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…seguimos, ainda dentro do horário, a estrada nacional de Águeda para Aveiro, acompanha-nos do lado esquerdo, um pouco à frente, surge-nos o apeadeiro de São João de Loure e, a linha, essa, continua a ladear a estrada nacional pela esquerda. O estuário do rio Vouga, pode-se admirar, se olhar-mos para o lado esquerdo, existe muita água, em alguns lugares cobre o campo, outra passagem de nível, onde uma guarda faz sinal, que o combóio podia seguir, onde pouco depois entrámos na estação da povoação rural de Eixo, com duas linhas de agulhas talonáveis.

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…de forma a cumprir o horário, as paragens são muito breves e, é neste tipo de serviço ligeiro, num combóio tipo “pára-em-todas”,  que se tiram todas as vantagens das locomotivas da série E90, que encontra o apeadeiro de Azurva, com a plataforma à esquerda e, contendo apenas uma placa com o seu nome, mais à frente, após curvas e contra-curvas, aparece o apeadeiro de Esgueira, mais uma passagem de nível na estrada nacional, Águeda-Aveiro, e finalmente, depois uma recta extensa, a E93, trazendo atrás de si o combóio com o número 926, perfaz mais ou menos 35 quilómetros, fazendo todo o percurso em aproximadamente 1h45!.

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…parando por fim, onde, depois dos passageiros sairem, atravessando toda a região leste da estação de Aveiro, incluindo, a passagem da linha larga do norte, entram no edifício principal da estação, para sairem para a cidade, também pela porta principal, enquanto a locomotiva a vapor é desengatada “do nosso Combóio” e, dirigida para o depósito das locomotivas, onde vai limpar a fornalha e atestar o depósito de carvão!. 

Acordei e, já tenho saudades!

Tony borie, Outubro de 2014.

…ainda por cá ando! Aturem-me!

…ainda por cá ando! Aturem-me!

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Companheiros, hoje, falamos de diversos assuntos, onde não importa a idade, o local onde nos encontramos ou a sociedade em que vivemos, são sempre actuais e, acima de tudo, até são bons exemplos!.

Cá vão os primeiros!.

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…faça as pazes com o seu passado, arranque-o das cinzas!

..para que ele não estrague o seu presente!.

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…o que os outros pensam de você! 

…não é seu problema!.

 …o tempo cura quase tudo! 

…dê-lhe tempo!.

…não compare a sua vida com a dos outros e, não os julgue! 

…pois você não tem idéia do que é, a sua alegria ou o seu sofrimento!.

…pare de pensar muito! 

…é melhor não saber as respostas, elas vão vir quando você menos espera!.

…ninguém é responsável da sua felicidade! 

…excepto você!.

…sorria sempre! 

…você não é dono de todos os problemas do mundo!.

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Gostaram…, agora mudamos de assunto, analisamos o sistema de governação, que por vezes nos é imposta!

Socialismo!

…você tem duas vacas, dê uma ao seu vizinho!.

Nazismo! 

…você tem duas vacas, dê as duas ao seu governo!.

Fascismo! 

…você pode manter os vacas, o governo tira o leite e vende-o de volta a você!.

Capitalismo! 

…o governo mata uma vaca, tira o leite a outra e derrama-o no esgoto!.

Comunismo! 

…o governo máta-o à fome e, fica com as duas vacas.

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Agora, falamos de novo do dinheiro, que nos falta, não chega até ao fim do mês e, nos trás, às vezes “atarantados”, para não dizer outra coisa!

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O Dinheiro.

Pode comprar uma casa, mas não um lar!

Pode comprar uma cama, mas não o sono!.

Pode comprar um relógio, mas não o tempo!.

Pode comprar um livro, mas não o conhecimento!.

Pode comprar um título, mas não o respeito!.

Pode comprar um médico, mas não a saúde!.

Pode comprar o sangue, mas não a vida!.

Pode comprar o sexo, mas não o amor!.

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E este exemplo, que já vem de séculos e, continua actual!

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…ensine a pessoa a pescar e, ela pode alimentar-se toda a vida!

…dá-lhe um peixe e, e ela vai pedir toda a vida!

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Agora vejam a imaginação deste povo, da terra onde eu nasci, que trago comigo no coração, que uma das últimas decisões, feitas com “peso e medida”, com centenas de treinadores, alguns desempregados, contratou um “seleccionador”, já castigado e usado, que não pode dirigir os jogos da equipa de futebol, que eu tanto gosto de ver na televisão, com aquelas jogadas do Cristiano!

Isto, não será o “inimigo”, que anda por aí a conspirar!, Não, creio que não, é apenas a minha imaginação, esperemos pela primeira derrota da selecção, que oxalá nunca ocorra! Olhem, este povo sofredor, descobriu que o significado da  palavra PORTUGAL, é:

País,

Onde,

Roubar,

Tirar,

Usurpar,

Gamar e,

Aldrabar, é

Legal!!!

…fico triste, mas nada posso fazer, já sou “velho”!

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Agora vejam a televisão, que eu às vezes vejo!

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A televisão de Portugal, que nós felizmente temos acesso por aqui, pagando claro, diz que dá o jogo de futebol tal e, “é mentira”, diz-nos que o homem do banco roubou e, “é mentira”, diz-nos que o dirigente político, trabalhou para aumentar as reformas dos que menos ganham e, “é mentira”, que o Senhor Primeiro Ministro, em tempos trabalhou, não pagando imposto de rendimento e, “é mentira”, acusam Sua Excelência o Senhor Presidente da República Portuguesa, que nunca fez nada pela liberdade e pela democracia e bem estar do povo português, tanto antes como depois do 25 de Abril e, “é mentira”, que houve “falcatrua”, com a compra de uns submarinos e, “é mentira”, que o Benfica, não jogou nada na “Champions” e, “é mentira”, que o Futebol Clube do Porto, nunca foi “roubado” pelos árbitros e, “é mentira”, que o Sporting, não é candidato a ser campeão de Portugal e, “é mentira”!

…porra, tanta “mentira”, não acredito!

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Agora vamos lembrar duas frases que, não só o taberneiro dizia, quando éramos jovens, mas que continua actual!

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…”Queres fiado? Toma!”

A frase é de Zé Povinho, figura criada pelo jornalista e ilustrador Rafael Bordallo Pinheiro em 1875. A caricatura do povo português surgiu pela primeira vez em Junho desse ano, na revista A Lanterna Mágica. Zé Povinho surge a coçar a cabeça, enquanto o então ministro da Fazenda lhe cobra 3 tostões de impostos para o Santo António, representado na sátira pelo então chefe de governo, Fontes Pereira de Melo. Zé Povinho começou por não falar, era desenhado de boca aberta, espantado e conformado com a corrupção no País. Mas depois é desenhado a brandir a frase e a fazer o famoso manguito. 

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…“À grande e à francesa”!

Quando, em 1807, o Rei D. João VI recusou participar no Bloqueio Continental à Inglaterra, exigido por Napoleão Bonaparte, 30 mil soldados franceses passaram a fronteira portuguesa. Ao seu comando vinha o general Jean-Andoche Junot, antigo embaixador em Portugal e protegido do Imperador francês. Chegado a Lisboa, e Novembro de 1807, tomou o palácio do barão de Quintela, no Chiado e, exigiu um pagamento milionário pela protecção da cidade. Foram 16 contos e 800 mil réis, um valor que permitiu ao general exibir uniformes luxuosos no Teatro de São Carlos e viver como um Rei, nada a que não estivesse habituado, pois Junot, já era famoso em Paris por gastos elevados e dívidas contraídas.

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Como vêem, naquele tempo, já havia pessoas a explorarem outras pessoas e, a experiência de vida ensinou-nos a que, os pobres ajudam-se  uns aos outros, muito raro esperam, ajuda das pessoas mais abastadas!

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Para acabar por hoje, vejam estes bons ensinamentos!

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Companheiros, como vêem, nós também não nos importamos com o tamanho da plateia, é para vocês que escreve-mos, pode ser um, ou um milhão, mas é com muito carinho, dando o que sabemos e, sempre com a intenção, se nada vos transmitimos, pelo menos vos divirta!

Tony Borie, Outubro de 2014.

…o trabalhador emigrante, e o dinheiro!

…o trabalhador emigrante, e o dinheiro!

 

…o Dinheiro!.

…esta é uma pequena “sátira”, a nós Emigrantes, que trabalhamos, trabalhamos, uma vida inteira e, depois, o que amealhámos, talvez compre tudo, menos a saúde, que alguns de nós vamos perdendo! 

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…este pequeno, rectângulo de papel,

controla-me a mim, e a quem chegar,

trabalhei por ele, largando minha pele,

fiquei doente, não me posso curar!

 …queria ser rico, procurando dinheiro,

tirava à saúde, para amealhar,

era noite e dia, no gelo ou braseiro,

fiquei doente, não me posso curar!

 …passei ao lado, da vida vivida,

os filhos cresceram, e foram casar,

queria viver, ser rico na vida,

fiquei doente, não me posso curar!

 …trabalhei, por anos, aforrando dinheiro,

já havia algum, mas não para dar,

aos filhos comprei, um bom mealheiro, 

fiquei doente, não me posso curar!

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…ao Banco eu ia, com o meu “pé de meia”,

todas as semanas, depositar,

aquela quantia, que tinha na ideia,

fiquei doente, não me posso curar!.

 …para quê a ganância, que então sentia,

sempre ir ao Banco, aforrar, aforrar,

como um desgraçado, trabalhar noite e dia,

fiquei doente, não me posso curar!

 …toda essa poupança, amaldiçoada,

não a usei eu, ou quem a devia usar,

os filhos viveram, quase sem nada,

fiquei doente, não me posso curar! 

 …no meu pensamento, o dinheiro primeiro,

aforrando sempre, sem nunca gastar,

o maldito Banco, com o meu dinheiro, 

fiquei doente, não me posso curar!.

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…queria dinheiro, ser um homem rico,

mas a saúde, ninguém pode comprar,

caros amigos, com esta me fico, 

fiquei doente, não me posso curar!.

Tony Borie, Outubro de 2014.