…sozinho!

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…percorro diversos caminhos da cidade de Palm Coast e arredores, na minha bicicleta, sozinho!.

O companheiro Fernando Pedro foi com a esposa para o norte, não sei se ainda se encontra em Nova Iorque, ou se já foi para a pátria amada, que é Portugal!.

Durante a semana, dou umas voltas ao redor, pelas ruas da cidade, às vezes vou mais longe um pouco, com a esposa Isaura, mas nunca saindo do percurso que vai da casa até ao braço de mar, atravessando por vezes a ponte. Talvez uma vez por semana vou mais longe, para o sul, até à praia de Flagler, returnando por alguns trilhos familiares, onde não faltam surpresas de animais selvagens!.

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Hoje, fui para norte, visitei o “Parque da Princesa”, está bonito, funcional, ainda anda em obras de melhoramentos, a cor verde, começa a despertar, os esquilos abundam, as águias, andam na pesca, trazendo peixes para o ninho, algumas cobras fogem na frente da bicicleta, junto do braço de mar, nos terrenos mais alagadiços, andam os alligators, a areia em alguns lugares junta-se ao lodo da água, mas com cuidado passamos, respira-se ar puro no meio de uma intensa floresta, ainda tive oportunidade de fazer algum cimento, por um trilho que é familiar, para o Fernando Pedro, ou para quem frequenta os trilhos do “Parque da Princesa”!.

Saindo do “Parque da Princesa”, segui em direcção ao norte, fiz algum alcatrão, atravessando a estrada rápida 95, com um “engarrafamento” de tráfico em direcção ao norte, segui em direcção ao sul pela estrada número 1, entrando na cidade de Palm Coast, pela zona norte, voltando a cruzar com a estrada rápida 95, onde tirei algumas fotos do tal “engarrafamento”, pouco depois parei para admirar mais uma vez o ninho dos “mochos”, os “pequenos”, já têm penas, saiem do ninho e ficam nos ramos ao lado, enquanto os pais andam procurando comida, sobretudo cobras!.

Regressei a casa sozinho, mas sem qualquer surpresa ou acidente!.

Sou um felizardo!.

Tony Borie, Abril de 2015.

2 thoughts on “…sozinho!

  1. Já o meu Avô Pedro dizia, “Mais vale só do que mal acompanhado”! Com ou sem companhia, amigo Borie, peço-lhe que continue a pedalar por esses saudáveis trilhos e, se possível, descobrindo outros, que estou certo por aí existirem, nessa terras que alguém em 1812, conseguiu vender a esta jovem Nação, a “Florida”. Como é possível vender-mos uma coisa que não é nossa? Sempre existiram e sempre hão-de existir…. Um abraço, Fpedro

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